domingo, 25 de outubro de 2015

Para uma vida melhor

A vida prega-nos partidas em que muitas vezes não conseguimos saber lidar com elas da melhor forma.
O emprego não é o desejado, ficar desempregado, querer uma casa maior, estar endividado por ter uma casa maior, querer arranjar um namorado, não ter o namorado desejado, separar-se do marido ou viver uma vida com um marido que já não se gosta...
Basicamente existem sempre pessoas insatisfeitas com a vida que têm, mas para mim, o pior, é que não valorizam o que ela lhes trouxe de melhor.
Neste artigo que li no Sapo Lifestyle, revi-me em quase todos os pontos e a maneira como tento ultrapassá-los não é de todo a mais correcta, portanto vamos à raiz do problema...
Ao longo do dia aborreço-me com coisas sem importância alterando o meu humor e muitas vezes magoando outras pessoas que não têm nada a haver com o assunto. Como é lógico isso afecta a minha felicidade e geram na grande parte das vezes ansiedade e em casos mais graves conduzir à depressão. Então como deixar estes episódios de parte e começar a trabalhar para uma mente mais feliz?
É essencial exercitar três qualidades para alcançar esse objectivo:
"Generosidade: Ninguém é superior a ninguém e de que toda a gente merece ser feliz. Procurar ser generoso e afável. Se estivermos rodeados de gente satisfeita também somos contagiados por essa sensação de bem-estar."
Disciplina moral: Controlar os pensamentos, palavras e acções. Não ferir os sentimentos dos outros só porque temos um problema do qual ninguém tem culpa. Tentar colocar-se na posição dos outros antes de os recriminar ou de os atacar. 
Paciência: Contemplar todas as dificuldades como se fossem um modo de aprendizagem. Ser paciente vai permitir-nos aprender a estimar mais as outras pessoas. Da próxima vez, respire fundo!" in Sapo Lifestyle.

Para complementar, uma amiga mostrou me um quadro de 4 acordos de sabedoria Tolteca, que nos permite entender a forma como nos relacionamos connosco próprios, com a realidade que criamos e como nos entendemos com os outros e nos relacionamos com eles. 




domingo, 4 de outubro de 2015

Ecstatic Dance

Há uns dias tive uma experiência completamente fora do meu habitat natural. Uma experiência que tinha tudo para ser preconceituosa, vergonhosa, estranha e muito pouco viável, mas mesmo assim vivi-a. 
Vivi-a com uma pessoa, uma amiga que sempre quis ter. Não que a tivesse procurado objectivamente, simplesmente aconteceu. Para mim, estas pessoas que aparecem na nossa vida que nos fazem "pensar e agir para fora da caixa" são essenciais para vivenciar novas experiências que mais tarde nos moldarão positivamente a nossa personalidade.
Naquele dia, quando cheguei àquele local, achei as pessoas diferentes, extremamente descontraídas e felizes. Rapidamente pensaria que estariam a fumar ou beber ou drogar-se. Infelizmente não fui a primeira a pensar isto. Naquele local, onde as pessoas se encontram para dançar com intenção e descalças, não havia fumo e bebidas alcoólicas à venda. 
O objectivo destes encontros é dar asas ao corpo para se movimentarem com total liberdade, sem danças pré-concebidas ou que fiquem bem para as fotografias.
No início fiquei reticente em entrar naquele ambiente que me parecia até extremamente limpo, acolhedor e as pessoas dançavam com uma postura feliz. Mas, rapidamente a música me fez lançar à pista descalça de preconceitos e com o único objectivo de me divertir e dançar sem pensar como estaria a ser a minha figura. 
"Ecstatic Dance foi fundado por Max Pathom, em 2000, no Big Island do Kalani Honua, Hawai. 
Max juntou a sua aprendizagem com Gabrielle Roth - 5 Rythms, com Consciência Corporal do Body Choir, e a sua paixão pela música electrónica nas suas experiências no Burning Man." in Ecstatic Dance Lisboa
A música e a dança realmente enriquecem a nossa existência e os sons de Selecta Alice tornaram-se viciantes e explosivos na pista de dança.
As linhas de orientação são igualmente interessantes:
  1. Dançar com os pés descalços
  2. Sem álcool e sem fumo
  3. Desligar o telemóvel, estar no aqui e agora
  4. Tentar não conversar com ninguém na pista para ajudar a manter o foco no teu corpo
  5. Sentir-se livre para dançar como se quer, sem receios ou vergonha
  6. Se dançares com alguém, no final, agradece-lhe e respeita o espaço de cada um.